“The Devil Complex” é um filme de terror found-footage britânico de 2016, dirigido por Mark Evans, que também assina o roteiro, em parceria com Caroline Riley. O elenco conta com Maria Simona Arsu, Patrick Sebastian Negrean, Adrian Carlugeo, Bill Hutchens, Tom Bonington & Marius Dan Munteanu.
Crenças, relatos de experiências ruins e a imaginação fértil podem transformar um ambiente comum em assombrado. Essa histeria em massa, um dos vértices dos mitos e lendas, é chamada de “complexo do demônio“, conforme o relato de um especialista sobre a floresta Hoia-Baciu (Transilvânia, Romênia), logo no começo do filme.
Logo no início também há um letreiro, que sintetiza a trama: “Três cineastas entraram na floresta Hoia-Baciu, Romênia, dia 29 de novembro de 2012. Eles ainda estão desaparecidos. As seguintes gravações foram descobertas entre os pertences do professor Howard Redman, no dia 15 de fevereiro de 2014, em Londres, Inglaterra. Três dias depois do professor ter se suicidado“.
Rachel Kasza (Maria Simona Arsu), o cameraman Joe Gruber (Marius Dan Munteanu) e o técnico de som Tom Steiner (Patrick Sebastian Negrean) estão próximos à floresta, que será base de um trabalho que estão desenvolvendo. Entrevistam alguns transeuntes, com afirmações sobre sintomas e problemas causados pelo ambiente maldito, e se encontram com o guia, Sr. Dogaru (Bill Hutchens), que os conduzirá mata adentro. Descrentes em relação ao que foi relatado, eles passeiam pelo local, numa excursão que deveria durar algumas horas.
A tal floresta Hoia-Baciu é realmente conhecida por suas lendas. Seu nome, derivado de Baci, significa “pastor“, e faz referência a um desaparecimento do passado, quando um pastor e 200 ovelhas nunca mais foram vistos. Gritos de desespero da vítima e nenhum vestígio deram o pontapé para tachar o lugar de maldito. Em 1948, construíram uma estrada para atravessar a mata e vários incidentes com os operários e as máquinas, incluindo sangue que vertia das árvores serradas, alimentaram o mito. Aparições, erupções na pele, sons estranhos e até avistamento de ovnis, o mais assustador é a crença de que a floresta Hoia-Baciu consegue enxergar a alma dos visitantes e expor suas falhas e medos, como um recinto do inferno.
A equipe de filmagem desdenha desses ‘causos’ e decide passear pelo ambiente gélido. A mata não é tão densa, com um bom espaçamento entre as àrvores mortas, mas transmite realmente uma sensação macabra.