Filme encomendado a Olney São Paulo em ocasião da comemoração dos 100 anos da cidade de Feira de Santana, Como Nasce Uma Cidade é um filme sobre as idiossincrasias que marcam o crescimento da urbanidade e flerte com o “progresso” e a “modernidade” enquanto tenta-se manter conectado com o passado. De seu lançamento até nossos dias, Feira de Santana, comemorou algo em torno de oitenta anos, símbolo de um lugar lutando por encontrar suas raízes e suas identidades numa mutabilidade constante, querendo apontar sua importância num cenário muito mais amplo que o meramente local, porque cidade grande que se prese tem que suspirar em virar metrópole com tudo que este título tem para entregar e, portanto, tem que experimentar a passagem do tempo diferente de todo o resto.
À primeira vista, Como Nasce Uma Cidade, pode ser visto como documento histórico sobre um local em específico – Feira de Santana, interior do estado da Bahia – mas o espectador com olfato apurado (porque a cinefilia atiça todos os sentidos) notará certa universalidade no ensaio sobre esta cidade, o confronto entre velho e novo, entre moderno e tradicional – nem todo progresso leva para frente.
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