Уберите лишние метки и подтвердите оставшиеся, если они определены верно
Убраны из меток0
Подтвердить метки
Отмена
OCEANO ATLANTIS (Brasil, 1993)
Em um Rio de Janeiro depois da catástrofe, apenas os morros ficaram imunes a um diluvio que deixou o asfalto submerso. Enquanto a Marinha raciona provisões e alguns se sacrificam para não passar fome, um mergulhador vai ao fundo do mar e lá encontra vistosa civilização submersa. Esta ecodistopia poética veio a público após o fim da Embrafilme e foi poucas vezes vista desde a sua estreia na Mostra de São Paulo em 1993. Francisco de Paula faz aqui um retrato sem correlatos claros do Rio de Janeiro da inflação econômica, se servindo do imaginário fluminense para criar um álbum de figuras da pobreza e do nacionalismo, em exercício de midiatização de um Brasil que descobria narrativas para a democracia e modos de comentar a si mesmo com o espetáculo que aprendeu a fazer. O filme é marcado por sensibilidade particular para enquadrar – Dib Lufti e Pedro Farkas dividem rigorosa fotografia – e por franca delícia do star system brasileiro – difícil esquecer Dercy Gonçalves e Antônio Abujamra jogando xadrez no fundo do mar. “Oceano Atlantis” (também conhecido por “A Revolta de Oceano Atlantis”), fustiga a beleza do discurso em uma paisagem carioca radicalmente anacrônica, visionada com eloquente cenografia distópica para uma Atlântida tupiniquim.
Direção: Francisco de Paula.
Roteiro: Ciro Pessoa e Francisco de Paula.
Fotografia: Pedro Farkas, Dib Lutfi Som Ney Fernandes, Jorge Saldanha e Luis Cristiano da Silva Maciel.
Arte: Maria Aparecida Gavaldão, Juliana Monteiro.
Montagem: Renato Neiva Moreira.
Elenco: Antonio Abujamra, Arduíno Colassanti, Danielle Daumerie, Marita Dolne, Dercy Gonçalves, Nuno Leal Maia, Maria Lúcia Monteiro, Breno Moroni, Guará Rodrigues, João Signorelli e Sandro Solviatti.
Показать еще
На видео отмечены:
Присоединяйтесь — мы покажем вам много интересного
Присоединяйтесь к ОК, чтобы посмотреть больше интересных видео и найти новых друзей.