A parábola do filho pródigo e uma reflexão sobre o tema.
- O Pai é paciência infinita
- O Pai é respeito infinito
- O Pai é generosidade sem limites
- O Pai é amor que persegue
- O Pai é amor que sabe sofrer sem pesar nos outros
- O Pai é amor sempre operante
- O Pai é esperança respeitosa
- O Pai é ternura que sabe derramar o Seu Sangue em silêncio
- O Pai é criatividade, que sabe arriscar
- O Pai é Aquele que quer a todo o custo a salvação do seu filho
- O Pai é aquele que quer arrancar o filho do mal!
Então, continua a contar Jesus:
Então aquele filho foi guardar os porcos para não morrer de fome.
Queria comer ao menos as alfarrobas dos porcos,
mas ninguém lhas dava.
Era a maior humilhação.
Nós sabemos que para um Hebreu,
tocar um porco era ficar impuro,
era não poder mais rezar nem ler a Escritura,
não podia entrar no templo ou na Sinagoga.
A vida ensina que há coisas que nunca conhecemos
enquanto não as experimentamos.
Mas, como Deus é amor operante,
também permite estas coisas para que o pecador reentre em si,
com a sua experiência pessoal.
Deus conduz-nos pela mão com infinita paciência.
Jesus explica-nos quem é o Pai e continua:
O Pai, é aquele que não abandona ninguém,
antes pelo contrário,
é aquele que assiste com mais amor quem necessita mais de Ti.
Então eis que começa o primeiro passo para o Sacramento do Perdão.
Diríamos nós, para a confissão.
Diz o Evangelho:
"Então reentrou em si mesmo e disse:
Quantos jornaleiros na casa do meu Pai
têm pão em abundância e eu aqui morro de fome;
levantar-me-ei e irei ter com meu Pai ".
Cessa finalmente a resistência, triunfa o bom senso.
A provação ajuda a ver o que é o egoísmo
que não deixava ver e aquele jovem começa a pensar.
Nós somos seres sem juízo como as crianças...!
E o Pai, com paciência nos conduz.
Obrigado, ó Pai, por tudo quanto fazes por nós,
Tu tens a arte de tocar o nosso coração
e de levar cada uni de nós ao Sacramento.
E para alguns de nós, se calhar,
o Pai teve que trabalhar tanto para nos trazer aqui...
E o rapaz finalmente diz:
levantar-me-ei e irei ter com Meu Pai e Lhe direi:
"Pai pequei contra o Céu e contra Ti;
já não sou digno de ser chamado teu, filho!"
Neste momento, no coração do Filho,
o Pai amadurece a vontade que o leva a tomar uma decisão:
voltarei para o Pai, voltarei para o Sacramento da Reconciliação.
O Pai é paciência, o Pai é tolerância,
o Pai é amor infinito
que trabalha constantemente no coração do homem
e que nós nunca saberemos compreender.:
Porque ele manda situações duras, humilhações, sofrimentos,
vergonhas, confrontações até que apareça o arrependimento.
Nesta altura o rapaz diz:
Pequei, pequei, trata-me como o último dos teus servos..
Então, partiu e foi:
eis o SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO!
É mesmo assim, quando decidimos, pronto:
estamos preparados para o sacramento do Perdão.
E Jesus explica:
O Sacramento é voltar para a casa!
Voltar para os braços do Pai.,
é o arrependimento, é Reparação:
trata-me como um dos teus servos.
Notemos que também esta decisão é uma graça do Pai;
é o arrependimento que se torna eficaz,
é o arrependimento que se torna acção,
é o arrependimento que se torna reparação.
Eis que assim nós vemos que o Pai não somente ama,
mas reconstrói dentro de nós com uma paciência infinita,
com o sofrimento e a dor.
O Pai dobra a vontade do filho.
O Pai trabalha no coração do homem com amor infinito
que nunca compreenderemos:
situações duras, humilhações, sofrimentos, vergonha etc.
até que apareça o arrependimento.
E então o jovem diz finalmente:
irei e lhe direi:
Pequei. Trata-me como o último dos teus servos...
Levantou-se e partiu!
Eis o Sacramento: o Sacramento é voltar para os braços do Pai,
o arrependimento é reparação bem definida.
Notemos ainda:
antes o amor do filho era muito frágil,
depois, O Sacramento do Perdão reconstrói em nós uma criatura nova!
"Correu par...